Sexta-feira, 30 de outubro de 2009
No último dia da VI Semana de Comunicação da Universidade Candido Mendes formaram a mesa, Mayrton Bahia, produtor musical, Cris Pimentel, jornalista e produtora cultural, Martha Arruda, jornalista da rádio CBN e Lula Vieira, publicitário.
Discutindo o tema “cultura e comunicação”, o aluno do 4º período, Marcelo Almeida, mediou a mesa.
Lula Vieira afirmou estar muito feliz no meio em que se encontra. E Mayrton Bahia também declarou o que gosta muito do que faz. “É legal, porque quando eu entrei na Odeon estava trabalhando com meus ídolos”, lembra.
O modo como as diversas mídias abordam a cultura também podem variar. Segundo Cris Pimentel o rádio é mais factual, enquanto a televisão precisa de mais plástica. Por outro lado o teatro tem-se a preocupação com o texto, o elenco e os atores. Porém, Cris diz que a coisa mais difícil no teatro brasileiro é o patrocínio. “Produzir teatro no Brasil é muito difícil. Você tem que estar muito apaixonada pelo projeto, pois o que é gratificante é ver a estréia, o teatro cheio e a repercussão na mídia, porque teatro não dá dinheiro no Brasil”, explica.
As novas tecnologias também entraram em pauta. Mayrton recorda todos os processos pelos quais passou. “Pude ver a transição dos vídeos para o multitrack, depois a mudança para a gravação digital”, completa. Enquanto Martha Arruda lembra a dificuldade de trabalhar com a cultura na internet. “Você fica pouquíssimo tempo em uma página, porque já está pensando no próximo clique”, diz. Marta também acredita que quando passar esse “boom”, todas as informações poderão ser organizadas. “Hoje você pode comprar 3 discos na internet, mas não senta para escutar todos. Quando passar esse boom, talvez tudo possa ser organizado. É muita informação. De repente 80% de tudo que você lê é coisa ruim, não tem qualidade”, declara.
Lula Viera faz questão de lembrar a importância da cultura para o profissional de comunicação. “Técnica é, sim, importante, mas a cultura é essencial. Ler Shakespeare e Machado de Assis é fundamental”, explica. Martha concorda que a cultura é tem mais valor do que a grande quantidade de informação simplesmente despejada. “Acho que o legal em cultura é saber que você deixou um legado além dos 20 ou 30 minutos de fama”, completa.
No último dia da VI Semana de Comunicação da Universidade Candido Mendes formaram a mesa, Mayrton Bahia, produtor musical, Cris Pimentel, jornalista e produtora cultural, Martha Arruda, jornalista da rádio CBN e Lula Vieira, publicitário.
Discutindo o tema “cultura e comunicação”, o aluno do 4º período, Marcelo Almeida, mediou a mesa.
Lula Vieira afirmou estar muito feliz no meio em que se encontra. E Mayrton Bahia também declarou o que gosta muito do que faz. “É legal, porque quando eu entrei na Odeon estava trabalhando com meus ídolos”, lembra.
O modo como as diversas mídias abordam a cultura também podem variar. Segundo Cris Pimentel o rádio é mais factual, enquanto a televisão precisa de mais plástica. Por outro lado o teatro tem-se a preocupação com o texto, o elenco e os atores. Porém, Cris diz que a coisa mais difícil no teatro brasileiro é o patrocínio. “Produzir teatro no Brasil é muito difícil. Você tem que estar muito apaixonada pelo projeto, pois o que é gratificante é ver a estréia, o teatro cheio e a repercussão na mídia, porque teatro não dá dinheiro no Brasil”, explica.
As novas tecnologias também entraram em pauta. Mayrton recorda todos os processos pelos quais passou. “Pude ver a transição dos vídeos para o multitrack, depois a mudança para a gravação digital”, completa. Enquanto Martha Arruda lembra a dificuldade de trabalhar com a cultura na internet. “Você fica pouquíssimo tempo em uma página, porque já está pensando no próximo clique”, diz. Marta também acredita que quando passar esse “boom”, todas as informações poderão ser organizadas. “Hoje você pode comprar 3 discos na internet, mas não senta para escutar todos. Quando passar esse boom, talvez tudo possa ser organizado. É muita informação. De repente 80% de tudo que você lê é coisa ruim, não tem qualidade”, declara.
Lula Viera faz questão de lembrar a importância da cultura para o profissional de comunicação. “Técnica é, sim, importante, mas a cultura é essencial. Ler Shakespeare e Machado de Assis é fundamental”, explica. Martha concorda que a cultura é tem mais valor do que a grande quantidade de informação simplesmente despejada. “Acho que o legal em cultura é saber que você deixou um legado além dos 20 ou 30 minutos de fama”, completa.
Confira o vídeo com as fotos!
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